Saber para agir em segurança
O nosso projeto nasceu de uma forma
não tão tradicional como o habitual. Emergiu do detetar de uma lacuna nas
plantas de emergência da nossa escola. Verificamos que, nas plantas, estavam
marcadas paredes e saídas de emergência que na realidade não existiam e, não se
encontravam nessas mesmas plantas, paredes e saídas que existem na realidade.
Mediante este erro, logo nos
questionamos: Se as plantas estão erradas, então, em caso de emergência, como
sabemos por onde sair?
Nesse sentido procuramos explicação
junto do coordenador da escola, oferecendo ajuda para retificar este erro.
Depois de algum tempo de debate sobre o assunto resolvemos pedir ajuda aos
Bombeiros da Cruz Verde. Entretanto uma ideia surgiu: “E que tal prepararmos
toda a escola para um possível futuro caso de incêndio, preparando um simulacro
e intervindo diretamente nas turmas?” Iniciamos assim o nosso trabalho.
Numa primeira fase reunimo-nos com
os bombeiros, definindo os planos de intervenção.
1. Formação ao corpo docente e não docente
Posteriormente, iniciamos as
formações ao corpo docente e não docente, com o apoio dos bombeiros da Cruz
Verde.
2. Formação dos Bombeiros aos passaritos
Na etapa seguinte recebemos os
Bombeiros na nossa sala, ensinando-nos o procedimento a efetuar em caso de
emergência. Além da teoria, definimos responsabilidades e treinamos o
procedimento.
3. Elaboração de um panfleto
Para uma realização eficaz das formações às restantes turmas da escola resolvemos elaborar um panfleto com as informações retidas da formação à nossa turma. Assim, cada turma, além de receber a formação, recebe dois panfletos a consultar em caso de dúvida.
Para uma realização eficaz das formações às restantes turmas da escola resolvemos elaborar um panfleto com as informações retidas da formação à nossa turma. Assim, cada turma, além de receber a formação, recebe dois panfletos a consultar em caso de dúvida.
4. Formação às turmas
Iniciamos a formação às restantes
turmas. Foi muito gratificante perceber que nós, os passaritos, transmitimos
tanta informação importante aos outros meninos da escola.
5. Visita às instalações dos Bombeiros
Explorando mais o nosso tema,
resolvemos conhecer de perto as instalações dos Bombeiros da Cruz Verde numa
visita guiada.
Descrição da visita às instalações dos Bombeiros da Cruz Verde
Hoje,
17 de abril, fomos fazer uma visita de estudo aos Bombeiros da Cruz Verde. Saímos
da sala às 9:30h e tínhamos o CorgoBus à nossa espera no portão da escola.
Chegámos
às instalações dos bombeiros e, à nossa espera estavam vários bombeiros que se
apresentaram. Depois, fardámo-nos de bombeiro. Que giros ficamos! De seguida
marchamos dando duas voltas ao quartel: primeiro o é direito e depois pé
esquerdo. O bombeiro Cacá ensinou-nos o jogo da pipoca onde, os passaritos eram
pipocas a saltar numa panela, à indicação do bombeiro alguns meninos tinham de
sair da panela.
Os
passaritos foram divididos em sois grupos.
Um
dos grupos viu carros próprios para incêndios em casas e acidentes e, carros especiais
para incêndios nas florestas. Entramos nos carros, vimos os materiais e, ainda
demos uma pequena voltinha nele sempre com a serena ligada.
O
outro grupo foi ver as ambulâncias e como agiam os bombeiros em caso de chamada
de urgência. Assistimos a uma dessas chamadas e à saída para o auxílio.
Os
grupos trocaram para que todos os passaritos vissem o mesmo.
Já
perto das 11h, lanchamos e, no final vimos um filme do “Bombeiro SAM”.
Despimos
a nossa farda de bombeiros e assistimos às bombeiras Lia e Ana a descerem pelo
ferro.
No
fim agradecemos e regressamos à escola no mesmo CorgoBus.
Autora:
Rita Cruz, com as devidas correções das professoras estagiárias.
5. Preparativos
5. Preparativos
O
passo seguinte seria a elaboração da sinalização a colocar para o simulacro
final. Porém, refletindo acerca deste tópico, chegamos à conclusão que não
faria sentido elaborar a sinalética sem que, primeiramente, os alunos a
estudassem, identificando a sua funcionalidade. Para dar início a este estudo,
os alunos dirigiram-se aos corredores da escola fazendo um
levantamento dos sinais das plantas de emergências, explorando-as. Recolhidos
todos os sinais, na sala foi realizada uma pesquisa, por grupos, na Internet,
de onde se extraiu informações acerca de cada sinal, nomeadamente, nome e
respetiva descrição. Posteriormente, decorreu a elaboração da sinalização,
setas em papel autocolante e sinais desenhados e pintados em papel de desenho,
num total de 441 setas e 44 desenhos. As setas, depois de coladas no chão,
indicariam todo o percurso que cada sala deveria assumir, até ao ponto de
encontro.
Simulacro intermédio
Como previsto, no dia 22 de maio de
2013, consumou-se o simulacro intermédio envolvendo toda a comunidade educativa.
Em menos de três segundos todo o edifício foi evacuado. Congratulam-se todos os
alunos, docentes e não docentes pelo rigor no cumprimento de todas as normas
apreendidas nas formações.
Atividades não previstas
Com
o desenrolar do projeto surgiram novas atividades que não estavam planificadas.
Entre as quais, a construção de um bombeiro em 3D, ao qual a turma deu o nome
de Bombeiro João e, a realização de um filme aglomerando todas as atividades
desenvolvidas no projeto. A turma elaborou ainda um poster, com base no panfleto já realizado, que acompanharia o
bombeiro João na última semana, semana do simulacro final.
Como
última etapa, referente a esta fase, realizou-se uma reunião com todos os
funcionários do quadro, definindo-se responsabilidades, ou seja, decidiu-se os
sinaleiros de cada setor. Neste mesmo dia, após a reunião, procedeu-se em todas
as salas, à revisão do procedimento a realizar em caso de alarme, assim como
todos os aspetos fundamentais.
Simulacro final
A
projeção de todo o trabalho de projeto desenvolvido pela turma foi o simulacro
final, envolvendo a Corporação dos Bombeiros e, onde toda a comunidade
educativa aplicou os conhecimentos transmitidos pela turma O7. Salientamos
ainda que, minutos antes do toque do alarme a turma foi dividida em três
grupos, dois dos quais foram responsáveis por colar as setas no chão, a 1,5m de
distância e, outro por afixar nos respetivos locais, os desenhos realizados.
O
produto final, o simulacro, teve início pelas 15h do dia 29 de maio do corrente
ano. Para uma conceção da realidade dois alunos da turma O7 e uma funcionária
envolveram-se ativamente no simulacro, na medida em que ficaram,
propositadamente, retidos nas instalações, sendo socorridos pelos Bombeiros que
contactados entraram em ação. Acompanhando a simulação da realidade, os
Bombeiros disponibilizaram uma máquina de fumo que foi responsável pela
ativação do alarme, com origem no refeitório.
Como
projeto de intervenção, toda a comunidade educativa sofreu um impacto positivo,
denotando-se alterações sofridas nas normas de segurança do Centro Escolar.
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