segunda-feira, 22 de abril de 2013

Projeto: Saber para agir em segurança

Saber para agir em segurança

   O nosso projeto nasceu de uma forma não tão tradicional como o habitual. Emergiu do detetar de uma lacuna nas plantas de emergência da nossa escola. Verificamos que, nas plantas, estavam marcadas paredes e saídas de emergência que na realidade não existiam e, não se encontravam nessas mesmas plantas, paredes e saídas que existem na realidade.
   Mediante este erro, logo nos questionamos: Se as plantas estão erradas, então, em caso de emergência, como sabemos por onde sair?
   Nesse sentido procuramos explicação junto do coordenador da escola, oferecendo ajuda para retificar este erro. Depois de algum tempo de debate sobre o assunto resolvemos pedir ajuda aos Bombeiros da Cruz Verde. Entretanto uma ideia surgiu: “E que tal prepararmos toda a escola para um possível futuro caso de incêndio, preparando um simulacro e intervindo diretamente nas turmas?” Iniciamos assim o nosso trabalho.
   Numa primeira fase reunimo-nos com os bombeiros, definindo os planos de intervenção.

1. Formação ao corpo docente e não docente

   Posteriormente, iniciamos as formações ao corpo docente e não docente, com o apoio dos bombeiros da Cruz Verde.





2. Formação dos Bombeiros aos passaritos

   Na etapa seguinte recebemos os Bombeiros na nossa sala, ensinando-nos o procedimento a efetuar em caso de emergência. Além da teoria, definimos responsabilidades e treinamos o procedimento.








3. Elaboração de um panfleto
   
   Para uma realização eficaz das formações às restantes turmas da escola resolvemos elaborar um panfleto com as informações retidas da formação à nossa turma. Assim, cada turma, além de receber a formação, recebe dois panfletos a consultar em caso de dúvida.






4. Formação às turmas

   Iniciamos a formação às restantes turmas. Foi muito gratificante perceber que nós, os passaritos, transmitimos tanta informação importante aos outros meninos da escola.









5. Visita às instalações dos Bombeiros

   Explorando mais o nosso tema, resolvemos conhecer de perto as instalações dos Bombeiros da Cruz Verde numa visita guiada.











                      Descrição da visita às instalações dos Bombeiros da Cruz Verde


Hoje, 17 de abril, fomos fazer uma visita de estudo aos Bombeiros da Cruz Verde. Saímos da sala às 9:30h e tínhamos o CorgoBus à nossa espera no portão da escola.

Chegámos às instalações dos bombeiros e, à nossa espera estavam vários bombeiros que se apresentaram. Depois, fardámo-nos de bombeiro. Que giros ficamos! De seguida marchamos dando duas voltas ao quartel: primeiro o é direito e depois pé esquerdo. O bombeiro Cacá ensinou-nos o jogo da pipoca onde, os passaritos eram pipocas a saltar numa panela, à indicação do bombeiro alguns meninos tinham de sair da panela.

Os passaritos foram divididos em sois grupos.

Um dos grupos viu carros próprios para incêndios em casas e acidentes e, carros especiais para incêndios nas florestas. Entramos nos carros, vimos os materiais e, ainda demos uma pequena voltinha nele sempre com a serena ligada.
O outro grupo foi ver as ambulâncias e como agiam os bombeiros em caso de chamada de urgência. Assistimos a uma dessas chamadas e à saída para o auxílio.
Os grupos trocaram para que todos os passaritos vissem o mesmo.
Já perto das 11h, lanchamos e, no final vimos um filme do “Bombeiro SAM”.
Despimos a nossa farda de bombeiros e assistimos às bombeiras Lia e Ana a descerem pelo ferro.
No fim agradecemos e regressamos à escola no mesmo CorgoBus.

                           Autora: Rita Cruz, com as devidas correções das professoras estagiárias.


5. Preparativos

O passo seguinte seria a elaboração da sinalização a colocar para o simulacro final. Porém, refletindo acerca deste tópico, chegamos à conclusão que não faria sentido elaborar a sinalética sem que, primeiramente, os alunos a estudassem, identificando a sua funcionalidade. Para dar início a este estudo, os alunos dirigiram-se aos corredores da escola fazendo um levantamento dos sinais das plantas de emergências, explorando-as. Recolhidos todos os sinais, na sala foi realizada uma pesquisa, por grupos, na Internet, de onde se extraiu informações acerca de cada sinal, nomeadamente, nome e respetiva descrição. Posteriormente, decorreu a elaboração da sinalização, setas em papel autocolante e sinais desenhados e pintados em papel de desenho, num total de 441 setas e 44 desenhos. As setas, depois de coladas no chão, indicariam todo o percurso que cada sala deveria assumir, até ao ponto de encontro.




Simulacro intermédio

Como previsto, no dia 22 de maio de 2013, consumou-se o simulacro intermédio envolvendo toda a comunidade educativa. Em menos de três segundos todo o edifício foi evacuado. Congratulam-se todos os alunos, docentes e não docentes pelo rigor no cumprimento de todas as normas apreendidas nas formações.







Atividades não previstas

Com o desenrolar do projeto surgiram novas atividades que não estavam planificadas. Entre as quais, a construção de um bombeiro em 3D, ao qual a turma deu o nome de Bombeiro João e, a realização de um filme aglomerando todas as atividades desenvolvidas no projeto. A turma elaborou ainda um poster, com base no panfleto já realizado, que acompanharia o bombeiro João na última semana, semana do simulacro final. 

Como última etapa, referente a esta fase, realizou-se uma reunião com todos os funcionários do quadro, definindo-se responsabilidades, ou seja, decidiu-se os sinaleiros de cada setor. Neste mesmo dia, após a reunião, procedeu-se em todas as salas, à revisão do procedimento a realizar em caso de alarme, assim como todos os aspetos fundamentais. 






Simulacro final

A projeção de todo o trabalho de projeto desenvolvido pela turma foi o simulacro final, envolvendo a Corporação dos Bombeiros e, onde toda a comunidade educativa aplicou os conhecimentos transmitidos pela turma O7. Salientamos ainda que, minutos antes do toque do alarme a turma foi dividida em três grupos, dois dos quais foram responsáveis por colar as setas no chão, a 1,5m de distância e, outro por afixar nos respetivos locais, os desenhos realizados.
O produto final, o simulacro, teve início pelas 15h do dia 29 de maio do corrente ano. Para uma conceção da realidade dois alunos da turma O7 e uma funcionária envolveram-se ativamente no simulacro, na medida em que ficaram, propositadamente, retidos nas instalações, sendo socorridos pelos Bombeiros que contactados entraram em ação. Acompanhando a simulação da realidade, os Bombeiros disponibilizaram uma máquina de fumo que foi responsável pela ativação do alarme, com origem no refeitório.
Como projeto de intervenção, toda a comunidade educativa sofreu um impacto positivo, denotando-se alterações sofridas nas normas de segurança do Centro Escolar. 















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